💡 Visitantes | Máximo de 2.000 caracteres por análise, 3 frases. |
---|---|
🪙 Usuários | Máximo de 3.000 caracteres por análise, 3 frases. |
🎯 Versão PRO | Máximo de 100.000 caracteres por análise, sem limite de frases. |
Nosso Analisador classes gramaticais foi criado para quem precisa revisar textos em português do Brasil com rapidez e precisão. A ferramenta identifica automaticamente o sujeito de cada oração, verifica concordância verbal e concordância nominal, reconhece orações subordinadas e realiza exame morfológico completo (analisador morfológico) das palavras do seu texto. Com interface simples e resultados claros, você visualiza, em segundos, a função de cada termo e recebe orientações práticas para corrigir inconsistências.
Como funciona: basta colar o texto e iniciar a análise. O sistema classifica palavras por classes gramaticais (substantivo, verbo, adjetivo, advérbio, pronomes, preposições, conjunções etc.), marca o sujeito e o predicado, avalia a concordância verbal de acordo com o núcleo do sujeito e aponta possíveis desvios. Em seguida, verifica a concordância nominal entre artigos, pronomes, numerais e adjetivos, destacando onde ajustar gênero e número. O módulo de sintaxe identifica e rotula orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais), mostrando as relações de dependência entre termos. No nível morfológico, o analisador morfológico fornece lemas, flexões e traços (tempo, modo, pessoa, número e gênero) para facilitar revisões detalhadas.
Para quem serve: estudantes preparando redações e trabalhos acadêmicos; professores que desejam feedback rápido; redatores, revisores e profissionais de marketing que precisam garantir padrão elevado de escrita. Além do diagnóstico, o Analisador classes gramaticais oferece sugestões contextuais para correção de sujeito, concordância verbal, concordância nominal e estrutura de orações subordinadas, ajudando você a transformar rascunhos em textos claros, coesos e normativamente corretos.
Como acertar em tarefas de gramática: um roteiro prático e seguro
Dominar exercícios de classes gramaticais, identificação de sujeito, concordância verbal, concordância nominal, análise de orações subordinadas e estudo morfológico exige método. Abaixo, apresento um roteiro de trabalho que você pode aplicar em qualquer texto — do vestibular ao concurso — com exemplos, armadilhas comuns e um checklist final.
1) Leitura global e segmentação
Antes de qualquer marcação, leia o período inteiro e, se necessário, separe-o em orações (cada verbo finito costuma inaugurar uma oração). Essa visão macro evita decisões apressadas de concordância e ajuda a distinguir termos essenciais de acessórios.
2) Classes gramaticais: reconheça a “função de fábrica” das palavras
Identifique a classe de cada palavra no contexto (substantivo, verbo, adjetivo, advérbio, artigo, numeral, pronome, preposição, conjunção, interjeição).
Exemplos rápidos:
-
“Rápida solução” → rápida = adjetivo (qualifica solução).
-
“Ele chegou rápido” → rápido = advérbio (modifica o verbo chegou).
-
“Que livro?” → que = pronome interrogativo; “Disse que viria” → que = conjunção integrante.
Dica: trocar a palavra por outra da mesma classe costuma confirmar o rótulo.
3) Sujeito: encontre o núcleo (e o implícito)
Para localizar o sujeito, pergunte “quem/que é que + verbo?”. Em seguida, sublinhe o núcleo (geralmente um substantivo ou pronome).
Tipos recorrentes:
-
Simples: “Os alunos estudam.”
-
Composto: “Professores e alunos estudam.”
-
Oculto (elíptico): “Estudamos muito.” (núcleo subentendido = nós).
-
Indeterminado: “Vive-se bem aqui.” (se indeterminador + verbo intransitivo).
-
Oracional (sujeito oracional): “Que você venha é importante.”
Armadilhas: pronomes de tratamento (“Vossa Excelência é…”, verbo na 3ª pessoa), verbos impessoais (haver no sentido de existir: “Há problemas”), e verbos que indicam fenômenos da natureza quando usados impessoalmente (“Choveu à noite”).
4) Concordância verbal: ajuste o verbo ao núcleo, não aos adjuntos
Regra-mãe: o verbo concorda com o núcleo do sujeito.
Casos sensíveis:
-
Sujeito composto anteposto: “O professor e os alunos chegaram.”
-
Sujeito composto posposto: admite-se 3ª pessoa do plural ou concordância atrativa: “Chegou/chegaram o professor e os alunos.”
-
Coletivos: “A maioria concorda.” (verbo no singular; no uso informal, plural aparece quando especificado: “A maioria dos alunos concordam”, mas em norma culta prefira o singular).
-
Porcentagens: “Vinte por cento dos casos foram resolvidos.” (em geral, concorda com o termo plural; com núcleo singular, pode ir ao singular: “Vinte por cento foi atingido”).
-
Expressões partitivas: “Parte dos alunos faltou/faltaram.” (ambos aceitos; em provas, privilegie a concordância com o núcleo parte = singular).
-
Pronome relativo “que”: concorda com o antecedente: “Fui eu que cheguei.” / “Fomos nós que chegamos.”
5) Concordância nominal: harmonia entre modificadores e nomes
Ajuste gênero e número entre artigo, numeral, pronome, adjetivo e particípio referente ao mesmo substantivo.
Exemplos:
-
“As novas diretrizes curriculares.”
-
“Políticas públicas eficazes.”
Casos clássicos: -
Obrigada/obrigado: concorda com quem agradece (“Obrigada, professora”, disse a aluna).
-
Anexo/incluso (adjetivo): “Segue anexa a planilha.” (concorda com planilha).
-
Bastante, meio, mesmo: ora variáveis, ora invariáveis conforme a função (“Meias verdades”; “Ele chegou meio cansado”).
-
Cor composta: só o último elemento varia se ambos forem adjetivos (“camisas azul-claras”); se houver substantivo, ficam invariáveis (“camisas azul turquesa”).
6) Orações subordinadas: reconheça o vínculo e a função
-
Subordinadas substantivas (função de termo essencial):
“É provável que chova.” (subjetiva) / “Quero que você venha.” (objetiva direta). -
Subordinadas adjetivas (qualificam um nome, introduzidas por pronome relativo):
“O livro que comprei é raro.” (restritiva) / “Os alunos, que estudaram, passaram.” (explicativa). -
Subordinadas adverbiais (valor circunstancial, frequentemente com conjunção):
“Embora estivesse cansado, continuou.” (concessiva)
“Quando chegar, avise.” (temporal)
Identifique o conector (que, se, quem, onde; embora, porque, caso, como, quando…) e pergunte que papel a oração exerce em relação à principal.
7) Análise morfológica: do lema às flexões
O estudo morfológico descreve traços internos da palavra: lema (forma de dicionário), classe, gênero/número (nomes), pessoa/número/tempo/modo/voz (verbos), grau (adjetivos), casos pronominais (formas átonas/ênclise/próclise/mesóclise).
Exemplo sintético:
-
“cantávamos”: verbo cantar, 1ª pessoa do plural, pretérito imperfeito do indicativo, voz ativa.
-
“belíssimas”: adjetivo belo em grau superlativo sintético absoluto, feminino plural.
8) Procedimento passo a passo aplicado
-
Separe orações pelo número de verbos finitos.
-
Classifique as palavras essenciais (verbo(s), núcleo(s) nominal(is)).
-
Localize o sujeito e sublinhe o núcleo.
-
Acerte a concordância verbal mirando o núcleo.
-
Cheque a concordância nominal entre determinantes e nomes.
-
Identifique a oração subordinada pelo conector e pela função.
-
Registre a morfologia: flexões e traços relevantes.
9) Erros frequentes (e como evitá-los)
-
Deixar o verbo “grudar” no adjunto mais próximo, ignorando o núcleo do sujeito.
-
Tratar “haver” existencial como pessoal (“Houveram problemas” ❌).
-
Confundir que pronome relativo com conjunção integrante (muda a função da oração).
-
Variar “anexo” como advérbio (“Segue anexo” deve concordar com o que segue).
-
Não verificar se a oração subordinada é restritiva (sem vírgulas) ou explicativa (entre vírgulas).
10) Mini-checklist para a prova
-
Marquei verbos e separei orações.
-
Achei o sujeito e o núcleo.
-
Ajustei concordância verbal ao núcleo.
-
Conferi concordância nominal (artigos, pronomes, adjetivos, particípios).
-
Classifiquei orações subordinadas e justifiquei o conector.
-
Registrei traços morfológicos relevantes.
Aplicando esse roteiro, suas respostas em classes gramaticais, sujeito, concordância verbal e concordância nominal, interpretação de orações subordinadas e análise morfológica ficam consistentes, explicáveis e alinhadas à norma culta — exatamente o que os avaliadores procuram.